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Um olhar para a contratação de transportes

No post de 25/10, o Eduardo Braga já comentou que apesar da perda de participação do modal rodoviário este ainda é o mais relevante na matriz de transportes. Sendo assim, um olhar para a contratação de transportes passa eventualmente pela definição da atuação nesse modal: Muitas ou poucas Transportadoras? Grandes ou Pequenas? No entendimento da literatura especializada, a área de transportes deve suportar a estratégia de nível de serviço da companhia, de acordo com a pirâmide a seguir:

Figura 1 – Pirâmide Estratégica de William Copaccino. Adaptação ILOS.

Dessa forma, a estratégia de contratação de transportes deve estar extremamente alinhada com a estratégia de nível de serviço da empresa em questão. Como avaliar se a estratégia de contratação atual é alinhada e como corrigir eventuais desvios é tarefa árdua dos gestores de procurement em transportes.

Sendo assim, vamos entender quais são algumas possibilidades existentes para a contratação no mercado de prestadores de serviços de transporte:

  • Parcerias com grandes players de mercado
    1. Algumas vantagens dessa abordagem são: o maior nível de profissionalização das empresas, a integração sistêmica facilitada, a capacidade elevada de gestão por parte do transportador e a parceria na captação de terceiros e agregados;
    2. Algumas desvantagens dessa abordagem são: a possibilidade de os preços serem elevados em algumas rotas devido às facilidades fornecidas e a maior força do fornecedor na negociação;
  • Parcerias com players locais médios:
    1. Algumas vantagens dessa abordagem são: A possibilidade de integração sistêmica e de gestão, a possibilidade de custo mais reduzido quando comparados a grandes players, uma relativa flexibilidade para atendimento da demanda concentrada;
    2. Algumas desvantagens dessa abordagem são: A capacidade mediana de gestão das viagens, o nível de profissionalização já baixo em muitas empresas, e a grande dificuldade de atender a variações de demanda;
  • Atuação com múltiplos players:
    1. Algumas vantagens dessa abordagem são: Menor dependência dos fornecedores, o custo reduzido;
    2. Algumas desvantagens dessa abordagem são: A elevada dificuldade de gestão dos subcontratados por parte da empresa embarcadora, o baixo nível de profissionalização generalizado, a impossibilidade de contar com o auxílio para atendimento das variações de demanda nos fechamentos;

Para que gestores e analistas sejam capazes de definir a estratégia de transportes mais adequada para suas empresas o ILOS desenvolveu um curso de atualização em Transportes que aborda ferramentas para auxiliar nessa decisão e também outros temas já tratados em postagens do Alexandre Niyama e da Marina Pomaleski.

 

Atua há 4 anos no setor, com experiência em projetos para redução de custo e estratégia. Realizou 3 projetos de Planejamento e Gestão de Transportes e 5 projetos de Design de Rede Logística. Possui larga experiência na interface com aspectos fiscais presente nos projetos de design de redes, tendo liderado essa frente em três projetos. O primeiro para uma indústria de higiene e beleza, o segundo para um grande varejo físico e o terceiro para um grande varejo do e-commerce. Adicionalmente já atuou nos setores de Alimentos e Bebidas, Eletrodomésticos, Telecomunicações, Siderurgia e Transportes.

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