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Logística do agronegócio avança nos portos do Norte

O Valor Econômico desta quinta-feira traz uma boa notícia para o Brasil: desde agosto, a Hidrovias do Brasil está movimentando grãos entre a sua estação de transbordo em Miritituba (PA) e o seu terminal no porto de Barcarena (PA), utilizando a hidrovia do rio Tapajós. Esta é a segunda operação do gênero na região, que teve a Bunge como precursora em 2014. Para a próxima safra, a expectativa é de que Bunge e Hidrovias do Brasil movimentem aproximadamente 10 milhões de toneladas de grãos pelo corredor, 2,5 vezes mais do que na safra 2014/15.

Para um País como o Brasil, que produz cerca de 190 milhões de toneladas de grãos por safra, transportar 10 milhões pode parecer pouco. Entretanto, o início das operações da Hidrovias do Brasil em Miritituba significa mais um passo para a consolidação do Arco Norte como via de escoamento de grãos para o mercado internacional. Caso os investimentos se concretizem para os próximos anos, a expectativa é de que apenas o rio Tapajós escoe cerca de 40 milhões de toneladas de grãos ao ano!

Usar os portos da região Norte para escoar soja é um sonho antigo das traders e de quem estuda a logística do agronegócio e da região. Ao longo dos anos e dos diversos projetos que fizemos, nós, do ILOS, estamos sempre destacando a oportunidade de redução de custos ao usar os portos do Norte para a exportação de soja. Em alguns casos, essa redução pode chegar a 30% do custo atual para transportar grãos por caminhão até o porto de Santos, mas as mudanças sempre esbarraram na precariedade da infraestrutura de transportes do País.

Mapa dos portos do Arco Norte - Ministerio da Agricultura

Figura 1 – Mapa com os portos do Arco Norte

Fonte: Ministério da Agricultura

Vale lembrar que essa mudança só traz benefícios para as regiões produtoras de grãos localizadas acima do paralelo 16° Sul, que está próximo às principais zonas de produção do estado do Mato Grosso. Além de Barcarena, os portos de Santarém (PA) e Santana (AP) também podem receber as barcaças oriundas das estações de transbordo de Miritituba. Embora não esteja no alcance de Miritituba, o porto de São Luis (MA) é outra opção do Arco Norte para escoar grãos, sobretudo os produzidos na região do Matopiba, formada pelos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Não deixe de conferir a matéria na íntegra nesse link! (restrito para assinantes do jornal)

https://ilos.com.br

Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Comunicação Social pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA). Atuação em diversos projetos com ênfase na análise de mercado para empresas como Unilever, Intertank, Invepar, Aqces, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Mundial.

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