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Crescimento do Transporte Aquaviário no Brasil

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) divulgou, em fevereiro de 2018, os Dados Estatísticos do Setor Aquaviário 2017, com os resultados de transportes aquaviários brasileiros do ano. Este estudo estatístico apresenta dados sobre movimentações em portos públicos e privados, tipos de navegações e características dos produtos transportados.

Em 2017, a movimentação de produtos nos portos brasileiros chegou a 1,09 bilhões de toneladas, o que representa uma alta de 8,3% em comparação ao ano anterior. O tipo de carga principal que impulsionou esta alta foram os Granéis Sólidos, que obtiveram alta de 10,3% no mesmo período e representam 64% do total movimentado. Outros tipos de carga também tiveram alta nas quantidades movimentadas: Granéis Líquidos obtiveram alta de 3,8% e representam 21% do total movimentado; Contêineres obtiveram alta de 6,1%, representando 10% do total movimentado; e Carga Geral Solta, que obteve alta de 7,6% e representa 5% do total.

Em relação às cargas movimentadas, no Brasil o principal produto continua sendo o minério de ferro. Representando 58% das exportações brasileiras em peso, o minério apresentou alta de 5,2% entre 2016 e 2017. A movimentação deste produto é majoritariamente de exportação (96%) e tem como principais destinos os mercados da China, Malásia e Japão. As duas principais vias de saída do nosso principal produto são os portos da Ponta da Madeira, no Maranhão, e o Porto de Tubarão, no Espírito Santo. O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, pertence à Vale, serve de escoamento da produção de Carajás e apresentou, entre 2010 e 2017, um aumento nas movimentações de 79%, chegando a quase 170 milhões de toneladas no ano passado. Com os projetos de ampliação em curso, espera-se que ainda em 2018 a capacidade do porto chegue a 230 milhões de toneladas/ano, transformando o Ponta da Madeira no maior porto do mundo. O tema de investimentos para aumentar as capacidades em

A segunda principal carga movimentada foi Petróleo e seus derivados, que obtiveram um aumento de 3,3% entre 2016 e 2017, chegando a 200,6 milhões de toneladas transportadas. Destes 200,6 milhões, 67% se referem a cabotagem, 29% a transporte de longo curso e 4% de navegação interior.

Diferentemente do minério de ferro, no transporte de longo curso, a importação de petróleo e derivados é superior à exportação: 30,9 versus 27,4 ton. Fato bastante conhecido, a diferença que mais chama a atenção entre importação e exportação é a comparação nas movimentações entre petróleo bruto e seus derivados: enquanto derivados representam 15% das exportações, nas importações eles representam 78%, o que explicita a característica brasileira como exportadores de produtos com menor valor agregado e a dependência da importação de produtos de valor agregado mais alto.

Figura 1 – Movimentação de Petróleo e seus Derivados em 2017, Longo Curso.
Fonte: ILOS, adaptado de ANTAQ.

Vale a pena conferir o relatório completo, com dados comparando outras cargas importantes do nosso país, análises dos portos brasileiros privados e públicos, entre outras informações.

Referências:

‘http://portal.antaq.gov.br/

http://www.vale.com/brasil/pt/aboutvale/news/paginas/uma-historia-crescente-evolucao-s11d-transformara-ponta-madeira-maior-porto-mundo.aspx

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