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Área de galpões terá equilíbrio em 2017

O mercado nacional de galpões industriais e logísticos de alto padrão, atualmente com excesso de oferta, retomará o equilíbrio em 2017, quando começará a ocorrer redução da taxa de vacância, na avaliação da consultoria Engebanc Real Estate.

“No segundo semestre de 2017, a taxa de vacância começará a cair, o que será confirmado no ano seguinte e, em 2019, o ambiente será saudável, com taxa de disponibilidade de 12% a 15%”, afirma o gerente sênior de serviços industriais e logísticos da consultoria, Abiner Oliveira.

O gerente sênior de pesquisa e inteligência de mercado da Engebanc, Leandro Angelino, ressalta que o mercado de galpões estará “super­aquecido em 2019 e 2020”, em período de recuperação na comparação com o cenário atual de “super­oferta”.

Atualmente, a relação entre oferta e demanda faz com que a balança pese a favor dos inquilinos nas negociações de locação. A maior parte da procura por novas áreas está relacionada à busca de galpões mais eficientes, mas ainda há clientes que buscam expansão das áreas a serem ocupadas, como é o caso de empresas de e­commerce.

No fim do terceiro trimestre, a taxa de disponibilidade de galpões industriais e logísticos classe A era de 18,1%, de acordo com a Engebanc, nível estável em relação ao período anterior. O cronograma de parte do estoque inicialmente previsto para entrar no mercado nos próximos anos tem sido postergado ou revisado pelas empresas que desenvolvem os empreendimentos. Segundo a consultoria, esse movimento tende a ganhar força.

A absorção líquida de galpões chegará ao patamar de 900 mil metros quadrados a 1 milhão de metros quadrados neste ano, ante 1,1 milhão de metros quadrados em 2014, nas estimativas da Engebanc. Na prática, o mercado de galpões continua crescendo, mas a um ritmo menor do que nos anos anteriores. No terceiro trimestre, houve absorção líquida de 244 mil metros quadrados e, no acumulado de 2015, de 704,2 mil metros quadrados.

No intervalo de julho a setembro, o preço ponderado médio nacional aumentou 2%, devido aos valores do novo estoque, mas não houve alta de preços em empreendimentos de galpões com vacância recorrente.

No Estado de São Paulo, a absorção líquida de galpões somou 180 mil metros quadrados no terceiro trimestre e 508,6 mil metros quadrados no acumulado de nove meses. A taxa de vacância é de 21,3%, e o preço médio, de R$ 20,5 por metro quadrado.

Fonte: Valor Econômico

Por: Chiara Quintão

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