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39% dos erros na medicação ocorrem na prescrição; como evitá-los?

No Brasil, cerca de 1.000 medicamentos passam por recall todos os anos no Brasil, tornando indispensável à gestão logística e o rigoroso controle de lotes, data de validade e até mesmo dos pacientes que fizeram uso de um determinado produto a fim de garantir a identificação de pessoas que foram expostas a insumos inadequados.

A logística hospitalar vem despontando como solução para um cenário mundial de erros de medicação, desvios e fraudes. No Brasil, ainda são poucas as pesquisas quantitativas sobre o tema, porém, alguns estudos internacionais apontam números alarmantes, onde em média 39% dos erros na medicação ocorrem no processo de prescrição de medicamentos, 11% no processo de dispensação e até 38% no momento da administração de medicamentos. No Brasil, cerca de 1.000 medicamentos passam por recall todos os anos no Brasil, tornando indispensável à gestão logística e o rigoroso controle de lotes, data de validade e até mesmo dos pacientes que fizeram uso de um determinado produto a fim de garantir a identificação de pessoas que foram expostas a insumos inadequados.

Além de ajudar a evitar danos à saúde dos pacientes, a logística é grande aliada da saúde financeira das instituições, já que o rígido controle de compra, armazenamento e uso de rastreamento evitam a média de 30% de desperdícios dos estoques. Nos EUA, estima-se gasto médio anual de US$ 76,6 bilhões com morbidade e mortalidade vinculados aos erros de medicação, além de um custo de aproximadamente US$ 4.700 por evento adverso de medicamento evitável.

Outro exemplo vem de uma operação do Pará, que comprova redução de perdas de materiais médicos e medicamentos em 99%, e apresentam ganhos financeiros e humanos com a redução do tempo de distribuição dos medicamentos (menos 50%), no consumo mensal (52%) e no estoque (17%).

A automação também tem papel importante nesse processo, realizando a separação dos medicamentos e gerando aumento significativo da produtividade pela sua facilitação de tarefas, distribuição automática de atividades entre os operadores, e rigoroso controle de todas as etapas, a fim de que cada ação seja realizada no menor tempo e com a maior qualidade possível. Os resultados configuram, consequentemente, na diminuição do prazo para atendimento de requisições de reabastecimento e maior assistência ao paciente.

Assim, frente as celebrações pelo Dia Mundial da Saúde, há de se fazer jus à importância do processo logístico hospitalar.

Fonte: Saúde Business

Por Domingos Gonçalves de Oliveira Fonseca

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