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Uber e as novas formas de sua empresa chegar ao cliente

O McDonald’s nos EUA acaba de anunciar que fará entregas delivery usando o Uber. Aqui no Brasil, o Uber já tem, em São Paulo, parcerias com restaurantes através do UberEATS, em que entrega comida aonde os clientes quiserem.

A pergunta é: se hoje já temos a entrega de comida por que não usar os aplicativos para entregar outras mercadorias? Por que as empresas de varejo ainda não têm parcerias com o Uber ou outro aplicativo qualquer para entregar pequenos pacotes?

Pensa no seguinte exemplo, você tem um aniversário hoje à noite e esqueceu de comprar o presente, não tem tempo para sair e comprar um presente dado que terá reuniões até o final do dia, o que você faria?

  1. Iria à festa sem levar presente
  2. Pediria para outra pessoa comprar
  3. Daria um jeito para comprar algo antes de chegar na festa
  4. Compraria pela internet, desde que recebesse a tempo de levá-lo à festa

A última opção ainda não está disponível para muitos varejos, mas poderia ser explorada com a parceria de um desses aplicativos. Com toda essa discussão de Ommi-Channel nos últimos tempos, uma parceria como essas poderia ser mais uma alternativa para os consumidores, tanto para receberem as mercadorias, quanto para devolvê-las em caso de necessidade de troca.

Para os aplicativos, qual a diferença entre entregar comida ou um pacote? A princípio, eu diria que entregar um pacote deveria ser mais fácil. Para o varejo, por que não usar essa nova forma de entrega e deixar o cliente decidir se o custo x benefício da entrega rápida compensa? Para o consumidor, que já tem uma relação de confiança no aplicativo, por que não usar o serviço de entrega rápida, desde que tenha um custo que compense?

Creio que no futuro esses aplicativos, agregando todas essas funções, passarão a classificar seus clientes como as cia aéreas, dando mais benefícios àqueles que mais os utilizam. No final, ganham todos.

Outro exemplo na forma de entrega final vem do Wal-Mart, também nos EUA. Em duas lojas, a gigante do varejo colocou em teste a possibilidade de funcionários da rede fazerem as entregas finais até os clientes. Os produtos são levados do CD da rede até o supermercado e, a partir daí, cabe ao funcionário Wal-Mart fazer a entrega fora do horário de expediente. Ganham o funcionário, com uma renda extra, o Wal-Mart, com frete reduzido, e o cliente, que paga menos por isso.

Tenho certeza que a parte burocrática e trabalhista ainda terá que avançar para que isso seja possível no Brasil, mas as novas tecnologias estão aí, cabe a nós profissionais de logística saber aproveitar as oportunidades e, com isso, agregar serviços e nos diferenciar frente aos concorrentes.

E a sua empresa, já está pensando em alternativas para a entrega final aos seus consumidores?

https://ilos.com.br

Monica Barros é Sócia Gerente do ILOS. Possui mais de 20 anos de experiência na área de Logística, atuando em empresas como Shell, Ambev e White Martins. Em consultoria, já participou de diversos tipos de projetos, incluindo Planejamento Estratégico, Desenvolvimento de Redes Logísticas, Gestão de Transporte, Identificação de Oferta e Demanda.

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