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Redes sociais para o Supply Chain Management?

Segundo dados do site We Are Social, 37% da população mundial é usuária ativa das principais redes sociais. No Brasil, os usuários passam, em média, 3h43 por dia online nas redes, compartilhando informações, conhecimentos e interesses, dentre outros. Isto é, gerando uma imensa quantidade de dados (ver Figura 1). Algumas das principais redes sociais são Facebook, Instagram, LinkedIn, Twitter, WhatsApp e Youtube, mas blogs colaborativos e redes sociais corporativas, por exemplo, também são redes sociais.

Presented by Coupofy

Figura 1 – Media Social em tempo real

Fonte: Coupofy

 

As empresas também estão, cada vez mais, utilizando as redes sociais, principalmente para se comunicar com os clientes e como ferramenta de marketing. Mas que outros usos podemos dar a essas valiosas ferramentas? Como o Supply Chain Management pode se beneficiar com as redes sociais?

Para começar, as redes sociais são um excelente meio de comunicação, tanto dentro como fora da empresa. Uma mensagem pode avisar ao cliente que o seu pedido está a caminho, evitando possíveis desencontros. Além disso, podemos confirmar o sucesso da operação ou reportar possíveis problemas em tempo real (ex.: quantidade errada de um produto), ganhando tempo de resposta.

As redes sociais incentivam a integração e a colaboração, tanto entre funcionários ou áreas funcionais como entre empresas, sendo um ótimo meio por onde trocar ideias para solucionar problemas ou aprimorar processos. Existem no Brasil, por exemplo, plataformas que conectam profissionais da área de transportes com o intuito de compartilhar informações, conhecimentos e melhores práticas. Outras plataformas ajudam os comerciantes a encontrar transportadores previamente cadastrados para realizar as suas entregas.

Gerar conhecimento a partir das informações advindas das redes sociais pode trazer importantes vantagens para o Supply Chain Management. Entender melhor as necessidades, desejos e tendências de consumo dos clientes, com base no monitoramento constante das redes, possibilita a elaboração de melhores estratégias de forma mais ágil. Desenvolver novas soluções ajustadas às demandas crescentes, verificar a aceitação de um produto antes do seu lançamento e ajustar os planos de estoque segundo o feedback dos clientes são só algumas das vantagens.

Cruzando informações de históricos de vendas, pesquisas, etc. (dados estruturados) com as informações provenientes das redes sociais (dados não estruturados), é possível realizar análises preditivas para antecipar, por exemplo, qual será a demanda de determinado produto ou até conhecer quais serão as novas exigências do mercado, informações muito valiosas na constante busca pelo aperfeiçoamento das operações.

Sem dúvidas as possibilidades são vastas, e em próximos posts poderemos seguir desenvolvendo algumas das ideias citadas ou pensar em novas alternativas. Por enquanto ficam duas perguntas: Como a sua empresa esta utilizando as redes sociais? E os seus concorrentes? Pode ter chegado a hora de “curtir” mais as redes.

 

Referências

<https://wearesocial.com/special-reports/digital-in-2017-global-overview>

<http://www.coupofy.com/social-media-in-realtime/>

O’leary, D. E., THE USE OF SOCIAL MEDIA IN THE SUPPLY CHAIN: SURVEY AND EXTENSIONS. Intell. Sys. Acc. Fin. Mgmt., 18: 121–144, 2011. doi:10.1002/isaf.327

Social Media for the Supply Chain. Leaders in Supply Chain UK – The Chartered Institute of Logistics and Transport, autumn 2015. <https://ciltuk.org.uk/LinkClick.aspx?fileticket=sN_RwSsoYhQ=&portalid=0>

<https://blog.jda.com/the-impact-of-social-media-on-the-supply-chain-is-there-one/>

<http://www.elemica.com/general-supply-chain/social-media-for-b2b-collaboration/>

 

Experiência em projetos de consultoria, com foco em Logística e Supply Chain, com atuação em variados setores, principalmente em empresas farmacêuticas e de alimentos e bebidas. Seu histórico de projetos desenvolvidos envolve estudos de benchmarking (custos e nível de serviço), mapeamento e avaliação de processos e capabilities comerciais, mapeamento e avaliação de processos e capabilities de supply chain, desenvolvimento de modelos de maturidade, desenvolvimento de painéis para benchmarking comparativo de performance, atuando no Brasil e outros países da América Latina. Possui experiência profissional anterior, tendo trabalhado por oito anos como consultor e gerente de projetos na indústria da construção, no Uruguai.

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