Não há dúvidas de que a atividade de transporte rodoviário de cargas no Brasil evoluiu nos últimos quinze anos. Se resgatarmos o diagnóstico realizado pela CNT/Coppead em 2001, percebemos várias ações que tornaram a oferta desse serviço um pouco mais estruturada no país. Mas certamente a estruturação desta atividade ainda está longe de ser a ideal, especialmente neste período de depressão econômica.
Pesquisas realizadas pelo ILOS mostram que o nível de formalização na contratação de transportadores diminuiu em 2015 em relação a 2011. Menos empresas assinaram contratos de longo prazo com seus transportadores, especialmente porque a demanda era incerta.
Figura 1 – Contrato formal entre as empresas
Fonte: Panorama ILOS – Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil vice ILOS
Períodos de incertezas fazem com quem a informalidade volte. E essa informalidade pode se refletir em redução da qualidade dos serviços prestados. Menos contratos significam menos itens de serviço monitorados, e menos garantia de qualidade. Um círculo vicioso bastante negativo para esta atividade tão essencial.
Figura 2 – Indicadores de desempenho entre as empresas
Fonte: Panorama ILOS – Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil
Referências
<https://ilos.com.br/web/analise-de-mercado/relatorios-de-pesquisa/transporte-rodoviario-de-cargas/>